domingo, 13 de março de 2016

e-learning 2.0



Esta etapa é centrada no aluno, que é mais ativo, independente e com autonomia na sua aprendizagem. O professor continua sendo o especialista que oferece as respostas corretas, dentro de um contexto.
Porém há desenvolvimento e uso da inteligência coletiva, e o processo de ensino-aprendizagem transcende do modelo professor-aluno, para o modelo aprendiz-conteúdo e aprendiz-aprendiz.
Os alunos passam de ser só consumidores para ser também produtores de conteúdos, colaboradores. O processo de ensino-aprendizagem acontece em qualquer lugar, momento e contexto, e os participantes desse processo tem papeis dinâmicos, ora podem ser os que ensinam, ora podem ser os que aprendem. E tudo isso graças à web 2.0 que além de se constituir numa revolução tecnológica, tem sido uma revolução social e cultural, que modificou a forma como as pessoas utilizam a internet para interagir com os outros, com a informação e o conhecimento.  
A web 2.0 corresponde ao atual estado da arte da Internet (03/2016). É centrada nos mecanismos de busca como o Google e ofereceu aplicações que funcionam através da rede e suportam colaboração e interação dos internautas. Muitas das aplicações não são vistas como produtos, mas como serviços.  Pelo que as fronteiras entre o processamento e o armazenamento local e remoto de dados deixam de existir. Agora os dados que na etapa anterior eram guardados em CD-ROMs ou computador pessoal, ou áreas restritas a um curso, agora são gravados em servidores remotos e disponíveis através de diferentes aplicações amplamente utilizadas: Blogs, MSN, SKYPE, repositórios de conteúdos (teses, artigos, cursos, tutoriais, etc), Jogos virtuais, Simuladores, Agendas compartilhadas, Editores como Wikis, Youtube, Redes Socias, Twitter, e ferramentas de armazenamento de dados como DropBox entre outras. 
A utilização destas aplicações é determinada pela criatividade pessoal e coletiva na web. Neste cenário surgem novas perspectivas pedagógicas como o conectivismo, a aprendizagem centrada no contexto e a aprendizagem baseada em cenários – ABC (“Scenario-Based Learning – SBL”). Que dão suporte a uma aprendizagem contínua, dinâmica, mutável e evolutiva, cujo processo pode ser arquivado num Ambiente Pessoal de Aprendizagem (Personal Learning Environment-PLE). 

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