E ai não para tudo. Uma nova geração da web vai se gestando para
resolver as limitações da geração anterior, que a sua vez ainda está em
desenvolvimento: a Web 4.0, também conhecida por muitos como a web ubíqua. Nesta web se juntam às evoluções das gerações anteriores à mobilidade
e à ubiquidade, possibilitando aos usuários desde qualquer lugar e desde
qualquer dispositivo eletrônico conectado à Internet, acessar recursos para resolver
problemas cotidianos e melhorar a qualidade de vida. Além de acessar e
processar dados para ajudar na tomada de decisão.
Alguns desses dispositivos eletrônicos e/ou objetos “inteligentes”
conectados à Internet já são conhecidos, por exemplo:
- os telefones inteligentes (smartphones) com múltiplas aplicações tal como o Waze, aplicativo de navegação e trânsito baseado em uma comunidade conectada, GPS, e-mail, MSN, etc .
- os sensores e chips utilizados na indústria, na automação de processos produtivos e tomadas de decisão.
Mas, e como resolver problemas cotidianos com esta web? Como interagir
com o mundo real através da tecnologia? O
que significa tudo isso?
Pois bem, na Web 2.0 aprendemos a utilizar os buscadores da forma que
eles funcionavam e nos adaptamos a suas limitações, como a de não entender a linguagem do usuário. Isto é, os buscadores não eram capazes de responder a
perguntas como: Em que ano morreu Miguel
de Cervantes?.
Nos atuais buscadores já há melhorias, ao ser aplicadas técnicas de
processamento de linguagem natural. De modo que, para uma solicitude de busca
sobre “Em que ano nasceu Charles Chaplin? “, o
buscador devolve como primeira resposta e em destaque, a data de nascimento e
outras informações adicionais (já você percebeu isso?).
Porém, mesmo no maior nível de desenvolvimento da Web atual, ainda não
há resposta para consultas de tipo: “Quero um táxi de aqui a 20min”. Certamente,
parece algo utópico?. Mas, é justamente esse tipo de interação que se espera
seja resolvida pela Web 4.0. Essa interação foi definida como a interconexão
digital de dispositivos e objetos da vida cotidiana e das pessoas com a
internet: a Internet
das coisas IoT (Internet of Things).
Neste vídeo
futurista é apresentado um conjunto de situações nas que o usuário interage com
o entorno de uma forma completa e imersa. Recomendo assisti-lo.
Esta web dará suporte ao e-learning não centralizado e sim disperso,
em toda parte. O processo de ensino-aprendizagem acontecerá no trabalho, na
casa, em projetos, no lazer, etc. Não estará atrelado nem a um professor, nem a
um local, nem a um material. Estará conectado com o nosso cotidiano a todo momento e a obtenção da informação será
muito rápida.
Sendo assim, consigo imaginar a aprendizagem continua na web 4, mas como imaginar que serão aproveitadas as funcionalidades desta web nos ciclos de educação hoje existentes? Como serão reestruturados esses ciclos? Continuarão a ser: educação infantil, fundamental e médio? Os ciclos (se houver) terão a mesma duração e quantidade de matérias? Que modelos pedagógicos serão adequados para garantir a assimilação de tanta informação e conhecimentos novos?
Sendo assim, consigo imaginar a aprendizagem continua na web 4, mas como imaginar que serão aproveitadas as funcionalidades desta web nos ciclos de educação hoje existentes? Como serão reestruturados esses ciclos? Continuarão a ser: educação infantil, fundamental e médio? Os ciclos (se houver) terão a mesma duração e quantidade de matérias? Que modelos pedagógicos serão adequados para garantir a assimilação de tanta informação e conhecimentos novos?
Em fim, são muitas as interrogantes, são muitas as curiosidades, e
todas levam a refletir sobre o futuro da educação no contexto de uma web 4 que
está por chegar.
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